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sonic openings under pressure MUHHEANKUNTUK Clean Feed CF081

 

 

The name given to this work opens up paths in varying directions. In fact, "muhheankuntuk" is the term used by indigenious people of the New York area to designate the Hudson and means “river that runs in two directions”. And this work led by patrick brennan is, overall, a balance between concepts that at first impression might be considered antagonistic, but are rendered complementary. All of the work oscillates between compositional structure and freedom of the execution, between the conceptual vanguard and the purest tradition of jazz. (the respect that the saxophonist has for Ornette Coleman and, at the same time, for Charlie Parker is a elucidative example), between the rational and the spiritual, and still between the fire of "groove" and the subtlety of its details.

Not to leave aside the curiosity, as Rui Horta Santos points out in the CD’s liner notes, that brennan has made this recording for a Portuguese label after having lived in Portugal in the 90s and felt the indifference of Portuguese musicians and critics to his initiatives.

Hill Greene is a very versatile bassist, and this versatility is clearly present throughout (and in the service of) this recording. He’s already played not only with many of the historical figures of free jazz but also with such luminaries of traditional jazz as Johnny Hartman. He demonstrates his on-call mastery of both pizzicato and arco playing, and his walking is just demolishing. David Pleasant reveals himself here as a capable multi-instrumentalist: when seated at the drums, as a musician with a special appetite for polyrhythm, reminicent here and there of the veteran Sunny Murray, but also as an inspired harmonica player, demonstrated on the blues "flash of the spirit", and again as a fiery rapper (listen to "The Hardships").

This diversity makes "muhheankuntuk" even more important not only for patrick brennan’s discography but also for the new American jazz.

- Joao Pedro Viegas - jazz.pt #14 September-October 2007 p. 104

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O nome que foi dado a este trabalho solta pistas em várias direcções. De facto, “muhheankuntuk” é o termo utilzado pelos indigenas americanos da area de Nova Iorque para designar o Hudson e significa <<rio que corre em duas direcções>>. E este trabalho liderado por patrick brennan é,sobretudo, um balança entre conceitos que à partida se poderiam considerer antagónicos, mas que ela toma complementares. Tudo o trabalho oscilo entre a estrutura composicional e a liberdade das execuções, entre a vanguarda conceptual e a mais pura tradição do jazz. (o “respeito” que a saxofonista tem por Ornette Coleman e, ao mesmo tempo, por Charlie Parker é um exemplo elucidativo), entre o racional e o spiritual, e ainda entre o fogo do “groove” e a subtileza de alguns pormenores.

Não deixa de ser curioso, como afirma Rui Horta Santos nas “liner notes” deste CD, que brennan tenha editado este registo numa “label” portuguesa, depois de ter vivido em Portugal nos anos 1990 e de ter sentido na pela a indiferenca dos músicos a da critica portuguesa às suas propostas.

Hill Greene é um contrabaixista muito versátil e essa versatilidade está claramente presente ao longo (e a serviço) de todo o disco. Já tocou com muitos dos históricos do free, mas também com luminárias do jazz tradicional como Johnny Hartman. Mostra á-vontade e mestria tanto no pizzicato como no trabalho com arco. O seu “walking” é demolidor. David Pleasant revela-se aqui um multi-instrumentalista capaz. Sentado á bateria é um músico com especial apeténcia para a poliritmica, fazendo lembrar aqui e ali o veterano Sunny Murray, mas e tambem um inspirado tocador de harmónica, como fica demostrado no tema blues “flash of the spirit”, e ainda um “rapper” com chama (oiça-se “The Hardships”).

Esta deversidade faz de “muhheankuntuk” uma importante mais-valia, não só para a discografia de [Patrick brennan como tambem para o novo jazz americano.

- Joao Pedro Viegas jazz.pt #14 setembro-outubro 2007 p. 104

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